Dês de pequena aprendi a viver a vida com uma intensidade exagerada, intensa eu diria. Me orgulho da forma como vivo, intensamente a profundo, talvez isso seja um grande risco, a final tudo que é demais tras alguns prejuízos, mas tudo bem, nunca tive medo de cair e ralar o joelho, quando a gente cair nós damos conta o quão bom é estar de pé.
Minha felicidade é de um grau absurdo, quando ela estar presente é impossível mantê-la comportada, ela quer ser notada aos quatros cantos do mundo, todos precisam ser contagiados também.
E quando eu sofro, eu estilhaço, me desmorono por inteira, e é muito visível assim como a felicidade. Sofro como estivesse diante da morte, choro como se não tivesse mais uma oportunidade de chorar, como se fosse minhas últimas lágrimas. Eu não sofro, eu me quebro por inteira, e talvez isso também venha mostrar um lado frágil meu de ser.
Eu não tenho medo de sentir demais
Eu não tenho medo de demonstrar quem sou
Eu tenho medo que a vida passe e eu não tenha sido intensa o suficiente.
-Sarah Angelin
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