quarta-feira, 27 de março de 2019

O fundo do ônibus

E eu troquei o silêncio da madrugada, pelo banco do fundo do ônibus agitado
O silêncio me atormentava
Me perturbava
Me trazia á memória erros intenso
Me relembrava lágrimas que guardei
A janela do ônibus  me faz refletir
A agitação no fundo do ônibus é semelhante aos meus pensamentos
Perante a janela escorrem lágrimas  porém não deixo mas elas rolaram
Libertação seria a palavra?  Talvez!
Andar sem destino não é  perigo comparado ao meu coração perdido.
A alma soluça, coração treme quase para ai me vejo inteira de novo.
Não é meu lar mas é como se fosse
Meu refúgio da realidade
Ali ninguém sabe de mim, é Melhor ser assim
Liberdade, ninguém interfere se dos meus olhos escorrem lágrimas
Ninguém irá interferir na minha fragilidade
Em fim, quem liga para moça do fundo do ônibus?

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